Ainda em fase experimental, um aparelho de scanner para bolsas, mochilas, maletas e valises, instalado há cerca de um mês no acesso ao Fórum Central da comarca da Capital, tem agradado ao efetivo de segurança e aos usuários da unidade jurisdicional.
Ele cumpre dois papéis em atenção ao planejamento do Conselho de Segurança Institucional (CSI) do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), idealizador e responsável por esta fase de testes: amplia a segurança no prédio ao refinar a busca por apetrechos com potencial danoso trazidos pelos visitantes; e facilita a vida de usuários e policiais na administração do acesso pelas portas giratórias, fonte de constrangimentos ao barrar desavisados com canivetes ou peças metálicas esquecidas nas roupas.
O desembargador Altamiro de Oliveira, coordenador do CSI, explica que a fase experimental vai prosseguir por mais este mês e servirá de projeto piloto, a ser implantado gradativamente nas demais comarcas catarinenses se aprovado.
O sargento Ana Cristine Ávila Martins, da Casa Militar do TJ, garante que o novo equipamento, similar àqueles utilizados no setor de embarques de aeroportos, auxilia e simplifica a rotina dos policiais que trabalham na entrada do Fórum Central da Capital. “Principalmente com o público feminino, sempre havia um certo mal-estar ao ter de pedir que suas bolsas fossem abertas para averiguação do conteúdo”, exemplifica.
O scanner está localizado ao lado da porta giratória. O visitante é convidado a deixar ali, em pequenos cestos, bolsas e apetrechos que traz consigo. Após cruzar a porta giratória, ele recupera seus pertences, com exceção de instrumentos que possam representar risco à segurança dos trabalhos forenses.
Nestes casos, o material fica retido na portaria e só é devolvido no momento em que a pessoa se retira do Fórum. Um relatório a ser elaborado pela Casa Militar ao final do bimestre de testes será analisado pelo CSI para validar a experiência.