A expansão de ritmo observada na produção industrial nacional, na passagem de dezembro de 2015 para janeiro de 2016, série com ajuste sazonal, foi acompanhada por oito dos quatorze locais pesquisados, com destaque para os avanços mais intensos registrados por Santa Catarina (3,7%) e Pará (3,3%).
Com esses resultados, o primeiro local eliminou parte do recuo de 4,6% observado no mês anterior; e o segundo voltou a crescer após mostrar queda de 1,5% em dezembro. Bahia (2,6%), Rio Grande do Sul (2,5%), Ceará (2,4%), Paraná (2,2%), Região Nordeste (1,5%) e São Paulo (1,1%) também apontaram avanços mais elevados do que a média nacional (0,4%).
Por outro lado, Pernambuco, Amazonas e Espírito Santo, todos com recuo de 2,1%, mostraram as reduções mais intensas nesse mês, com o primeiro apontando o segundo resultado negativo consecutivo e acumulando decréscimo de 17,4%; o segundo completando o oitavo mês seguido de queda na produção, com recuo de 23,1% nesse período; e o último registrando 20,1% de perda desde outubro do ano passado.
Rio de Janeiro (-1,5%), Goiás (-1,0%) e Minas Gerais (-1,0%) completaram o conjunto de locais com índices negativos em janeiro de 2016.
Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria nacional apontou queda de 0,9% no trimestre encerrado em janeiro de 2016 frente ao nível do mês anterior e manteve a trajetória descendente iniciada em outubro de 2014.
Em termos regionais, ainda em relação ao movimento deste índice na margem, nove locais mostraram taxas negativas, com destaque para os recuos mais acentuados assinalados por Pernambuco (-5,2%), Espírito Santo (-5,2%), Amazonas (-4,2%), Minas Gerais (-2,0%), Goiás (-1,4%) e São Paulo (-1,3%). Por outro lado, Rio Grande do Sul, com expansão de 1,7%, Pará (1,2%) e Bahia (1,2%) registraram os principais avanços em janeiro de 2016.