A coligação “Biguaçu Pode Mais”, do candidato derrotado na eleição do dia 2 de outubro, Vilmar Astrogildo Tuta de Souza (PMDB), ingressou no Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE/SC) com recursos nos processos que perdeu na 2ª Zona Eleitoral de Biguaçu – e que visavam cassar o registro de candidatura do prefeito reeleito Ramon Wollinger (PSD).
No decorrer desta semana, pelo duas ações já subiram para a segunda instância. Outras duas devem ser levadas ao TRE/SC nos próximos dias. Até agora, Tuta já teve quatro pedidos negados pelo juiz Welton Rübenich – que ainda está analisando outras quatro ações de investigação judicial impetradas por tal coligação.
O peemedebista ajuizou várias quizilas alegando suposto abuso de poder político e econômico de Ramon Wollinger durante o pleito. Contudo, as provas apresentadas até agora foram consideradas frágeis e não convenceram o magistrado que conduz a Justiça Eleitoral da Comarca de Biguaçu, nem o Ministério Público Eleitoral (MPE).
Uma das ações rejeitadas pelo juiz é do caso de um áudio distribuído via WhatsApp. Os advogados de Tuta anexaram nesse processo vários vídeos do dia da eleição, alegando que houve ‘boca de urna’. Mas não foi identificado nesses vídeos que as pessoas estivessem cometendo algum crime eleitoral.
Outro processo infrutífero para Tuta foi com relação a um convite de reunião de professores. As provas apresentadas não puderam afirmar que fora Ramon quem fez tal convite.
Ainda outro sobre suposto favorecimento ao prefeito em propaganda de aniversário de um ano do Hospital Regional de Biguaçu. O juiz explicou que não há, nos folders apresentados, nada que ligue Wollinger ou a administração municipal ao convite – que foi feito pelo próprio hospital.
E Tuta também perdeu um sobre o caso da distribuição de uniformes escolares. Ele não conseguiu provar que tais camisetas teriam sido distribuídas aos alunos a mando de Ramon.