Os manifestantes que estão organizando a greve dos caminhoneiros em Biguaçu, no entroncamento da SC-407 com a via de acesso ao terminal da Transpetro, liberaram, na tarde desta segunda-feira (28), mais uma carga de combustível para a Defesa Civil de Santa Catarina abastecer viaturas policiais, ambulâncias do Samu e veículos do Corpo de Bombeiros. A paralisação da categoria já está no 8º dia em âmbito nacional e o 7º nesse ponto em Biguaçu, que acaba refletindo no abastecimento de toda a Grande Florianópolis.
“Nós liberamos combustível para a Defesa Civil, pois entendemos que os veículos desses órgãos não podem parar. Mas a greve continua aqui e não tem prazo para acabar. As medidas anunciadas pelo presidente Michel Temer não atende o que queremos”, disse uma das lideranças ao Biguá News.
Em Santa Catarina, permanecem os bloqueios nas saída das distribuidoras de combustíveis instaladas no Estado. Nas rodovias catarinenses, eram 136 pontos de protestos registrados no domingo. Nesta manhã, as policias Rodoviária Federal e Militar Rodoviária não repassaram balanço de pontos de paralisação. O manifesto causa reflexos no transporte público, no abastecimento, nos serviços públicos (como cancelamento de aulas e redução de atendimento na saúde), e na produção agroindustrial.
Mais:
Motoristas de ônibus da Grande Florianópolis paralisam atividades nesta terça-feira
Aterro sanitário de Biguaçu está com diesel no final e pode parar no decorrer da semana
Na noite de domingo, Temer decidiu congelar por 60 dias a redução de R$ 0,46 por litro no preço do óleo diesel; a suspensão da cobrança de pedágio para eixos levantados; implementação de uma tabela de preços mínimos para o frete; reservar 30% dos fretes da Conab para autônomos e cooperativas; entre outros itens da pauta paredista.