Nas últimas seis partidas, o Flamengo sofreu cinco derrotas, o que atrapalhou os planos rubro-negros de entrar no G4 do Campeonato Brasileiro. E o pior setor da equipe tem sido o ataque, apesar do alto investimento da diretoria com a contratação de atacantes como Paolo Guerrero, Emerson Sheik e Ederson.
O time da Gávea marcou apenas quatro gols nos últimos cinco jogos, e fazer funcionar o sistema ofensivo se tornou o grande desafio do técnico Oswaldo de Oliveira, que já começou a sofrer forte oposição dentro do clube. Um grupo de conselheiros defende abertamente a demissão do treinador, acusado de ter um discurso “empolado”, com explicações vazias sobre os maus resultados obtidos pela equipe.
Ainda prestigiado pela diretoria, Oswaldo sabe que o Flamengo precisa voltar a vencer para manter viva a esperança de garantir uma vaga na Libertadores. Depois da derrota para o Internacional, em pleno Maracanã, o treinador gastou a maior parte do tempo para defender o atacante peruano Paolo Guerrero, alvo principal dos críticos. O comandante disse que Guerrero apanha muito em todas as partidas e, por isso, acaba se tornando também agressivo e cometendo muitas faltas.
“Ele luta muito, apanha muito. Vejo poucos jogadores apanharem tanto. Ele dominava a bola, fazia o time jogar. Natural que neste combate, ele seja agressivo e faça faltas. E acho natural a ansiedade. Natural para um jogador que não vem marcando gols. Mas ele vai superar isso, é um jogador de renome internacional”, disse Oswaldo.
Para a partida diante do líder Corinthians, no próximo domingo, no Itaquerão, o técnico ainda não sabe se poderá contar com o meia Everton. O jogador deixou a partida diante do Inter se queixando de dores na panturrilha direita.
Gazeta Esportiva