O Conselho Metropolitano para o Desenvolvimento da Grande Florianópolis (COMDES), fórum composto por 40 entidades representativas, definiu as pautas prioritárias para 2018. Bandeiras já conhecidas, como a criação da Região Metropolitana, o combate ao comércio ilegal e o Contorno Viário continuam no radar do conselho, que busca maior celeridade na solução dessas matérias
A aprovação da lei que cria a Região Metropolitana de Florianópolis segue como uma das principais reivindicações. O projeto, que havia sido retirado de pauta da Assembleia Legislativa a pedido de prefeitos, foi reestruturado e será novamente colocado para apreciação. Novas reuniões devem ocorrer após o recesso parlamentar.
Para Jaime Ziliotto, coordenador do COMDES, a entidade deve dobrar esforços para auxiliar na resolução dos problemas comuns aos municípios da região metropolitana. “Somos um grupo formado por entidades representativas e, como tal, temos o objetivo de supervisionar e trabalhar para que compromissos firmados sejam cumpridos no devido prazo. Continuaremos agindo para que questões importantes dos nossos municípios estejam sempre em prioridade. ”, destaca. Ele segue no posto até fevereiro, quando será escolhido um novo coordenador para o COMDES.
As ações de combate ao comércio ilegal também devem ser intensificadas. A intenção é restringir a atuação de vendedores ambulantes não credenciados que comercializam produtos de qualidade e procedência duvidosas. Em paralelo, duas obras de infraestrutura continuam merecendo atenção: o Contorno Viário e o acesso ao aeroporto. Em novembro o COMDES participou de audiência pública na Alesc com o presidente da ANTT para pressionar pela conclusão da obra do contorno na BR 101. O novo prazo ficou estabelecido para 2020. Em relação ao novo aeroporto, a preocupação se concentra nas vias de acesso. De acordo com o Conselho, é imprescindível que as vias sejam finalizadas antes da conclusão das obras do novo terminal de passageiros.
Outra questão considerada relevante pelo COMDES é o projeto de reaproveitamento de resíduos orgânicos e esgoto como fontes de biogás para geração de energia. A iniciativa é da Superintendência de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Grande Florianópolis (Suderf) e conta com o apoio do Conselho. Uma parceria com a CELESC está sendo negociada e a expetativa é que tenha desfecho positivo já no primeiro semestre de 2018.