Gazeta Esportiva
A expectativa depositada pela torcida em cima da volta de Neymar à Seleção Brasileira não foi atendida pelo astro do Barcelona. O atacante atuou durante os 90 minutos do empate por 1 a 1 com a Argentina, no Monumental de Núñez, mas pouco contribuiu para melhorar a atuação do time canarinho. Embora não tenha escapado da defesa rival como os torcedores esperavam, o jogador ganhou o apoio do técnico Dunga por ter deixado de lado o seu individualismo para priorizar o jogo coletivo.
“O Neymar jogo coletivamente. Talvez não tenha feito as jogadas que estamos habituados no Barcelona, mas teve alguns lampejos bons. Ele ficou um bom tempo fora da Seleção e não temos muito tempo para treinar. Jogamos a cada dois meses e até ter um entendimento com os companheiros demora um pouco. Mas nos próximos jogo será melhor”, afirmou o comandante canarinho.
Neymar teve de se ausentar dos dois primeiros jogos das Eliminatórias por conta da suspensão de quatro partidas que a Conmebol havia aplicado a ele durante a Copa América desse ano. Para Dunga, a irregularidade que o time demonstrou nos primeiros jogos da competição é fruto da dificuldade que o Brasil enfrentará durante toda a briga por uma vaga no Mundial. “É só estudarmos como foi a classificação de outras Eliminatórias. Temos que ganhar em casa e tirar alguns pontos fora. Se tratando de Argentina e da rivalidade, com a série de dificuldades que tivemos, o resultado foi bom. Mas nós queremos melhorar o jogo e buscar a vitória”, afirmou.
De acordo com o técnico, quem deixou a desejar no confronto foi o árbitro Antonio Arias. Apesar de ter considerado justa a expulsão do zagueiro David Luiz, Dunga reclamou da falta de critério com as faltas feitas pelos argentinos na partida. “O David Luiz foi uma situação de um jogo nervoso e tenso. Ele tomou o primeiro amarelo em uma dividida. Eu não gosto muito de falar do árbitro, mas ele tem que apitar da mesma forma para os dois lados. Depois ele deu um carrinho ao adiantar a bola. A expulsão foi merecida, não tenho do que reclamar”, concluiu.