Globo Esporte
Da saída de Gilson Kleina para a efetivação de Raul Cabral no Avaí, 10 dias se passaram. Nesse tempo, uma vitória no Campeonato Brasileiro, algo que não acontecia há sete partidas. Um bom início de relacionamento e que, para o goleiro Vagner, é fruto do trabalho do treinador.
Vagner estava no elenco azurra durante a Série B de 2014 e o Catarinense deste ano, quando Raul Cabral assumiu como interino. Por isso, pelo que conhece do profissional, o time começa a ter sua cara, e o grupo consegue assimilar a filosofia.
– Do ano passado eu trabalhei um pouco com ele, gosta de um time compacto. Fizemos isso contra o Joinville, marcamos bem, estávamos organizados. Bateu o cansaço, gramado pesado, mas teve cara do Raul nesse time já. Não teve muito tempo, mas aos poucos ele vai colocando tudo isso nos treinos e durante os jogos que faltam – afirmou Vagner.
Restam três partidas para o Avaí no Brasileiro e o primeiro desafio é contra o Fluminense, domingo, no Espírito Santo. Um triunfo encaminharia a permanência na elite, mas mesmo por ser fora do Rio de Janeiro, o Leão não imagina um confronto fácil.
Para a partida, Raul Cabral terá três desfalques. Eduardo Neto, Romário e Everton Silva, todos suspensos pelo terceiro cartão amarelo. Vagner lamentou a situação, mas lembrou que contra o Joinville a solução saiu do banco de reservas, com o gol de Everton. Por isso, para ele, o elenco tem reposição à altura.
– O Raul falou que quem iria resolver o jogo contra o Joinville estava no banco. E temos um banco de reforços. O Raul teve dor de cabeça para escolher o time. Temos atletas do mesmo nível e isso é bom. O grupo é forte e quem entrar vai fazer o melhor.