A Campanha Nacional de Multivacinação 2016 começa a partir da próxima segunda-feira, 19, e termina no dia 30 de setembro em todo o Brasil. A campanha vem mobilizar pais ou responsáveis a levarem seus filhos para atualizar o cartão de vacinação. Este ano, a ação será voltada para menores de cinco anos, para crianças de nove anos e adolescentes de 10 a 15 anos incompletos. O dia D será realizado no dia 24 de setembro em todos os municípios catarinenses.
Em Santa Catarina, durante esse período, serão disponibilizadas 57.780 doses de vacina dupla adulto, 15.300 doses de vacina contra tríplice bacteriana, 67.340 de febre amarela, 9.100 de hepatite A, 47.200 de meningocócica C, 23.600 de pentavalente, 13.220 de pneumo 10, 15.730 de rotavírus, 53.940 doses de vacina inativada poliomelite, 230.050 de vacina oral poliomelite, 85.000 de tríplice viral e 9.000 doses de tetra viral; bem como 79.320 doses de vacinas contra o HPV para as meninas. As doses já foram entregues às Gerências Regionais de Saúde para distribuição aos municípios.
A chefe de imunização da diretoria de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde, Luciana Amorim, destacou a prevenção das doenças: “Existem doenças que chamamos de imunopreveníveis, ou seja, preveníveis por vacinação. As vacinas podem prevenir até 100% da doença ou sua forma mais grave, diminuindo hospitalização e a mortalidade. É um recurso simples e acessível no Brasil que deixa as pessoas mais saudáveis”, alertou.
Devido às mudanças no esquema de vacinação contra a poliomielite, a recomendação será vacinar as crianças que ainda não tenham completado o esquema, portanto será uma vacinação seletiva. Essa é uma atualização técnica regular do Calendário Nacional de Vacinação e não prejudica a imunização de rotina na infância.
A gerente de imunização da Vigilância Epidemiológica, Vanessa Vieira da Silva, considera que é muito importante que as crianças estejam com o cartão de vacina em dia. “A campanha busca atingir crianças que por algum motivo não foram vacinadas. O interessante é que os pais procurem saber quais vacinas estão atrasadas e regularizem o cartão das crianças o mais rápido possível”, afirma a gerente.
A caderneta de vacinação é o único documento que precisa ser apresentado na hora de receber a vacina. A perda deste documento não impede que crianças e adolescentes sejam vacinados. Para resgatar as informações contidas na caderneta de vacinação que foi perdida, deve-se procurar a unidade de saúde onde foram administradas as vacinas anteriores e solicitar a segunda via.
Para manter a situação vacinal em dia os pais e adolescentes podem usar o aplicativo do Ministério da Saúde “Vacinação em Dia”. O aplicativo cadastra todas as vacinas recebidas e usa a função lembretes para não se esquecer as próximas dose.
Letícia Wilson / Patrícia Pozzo
Núcleo de Comunicação
Diretoria de Vigilância Epidemiológica