O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) recebeu, nesta quinta-feira (17), três representações para apurar os atos do juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba, Sérgio Fernando Moro, na 24ª fase da Operação Lava Jato.
Moro abriu o sigilo dessa etapa da operação na quarta-feira (16) e incluiu no processo uma conversa telefônica entre o ex-presidente Lula e a atual presidente Dilma Rousseff, realizada no mesmo dia. Ele também autorizou grampo no então ministro da Casa Civil, Jaques Wagner.
O governo diz que o ato não poderia ser feito por Moro devido à prerrogativa de foro da presidente e do ministro Wagner (o processo deveria ser enviado ao Supremo Tribunal Federal). Moro diz que o telefone grampeado era de Lula e não havia motivo para não abrir o sigilo, já que o ex-presidente não tem prerrogativa.
De acordo com a assessoria de imprensa do Conselho, as reclamações que entraram vieram do Sindicato dos Advogados da Paraíba, do advogado Antônio Nery da Silva Júnior e do cidadão Alexandre Teixeira Marques.
*As informações são da Folha de S.Paulo