Respeito, educação, seres humanos
Cada vez mais vivemos num mundo de desigualdade e muita incompreensão humana no que se refere a Cultura, a crença, a linguística entre outros fatores. A escola é muito mais vivencial do conhecimento adquirido, isso nos leva a desejar ter em nossas convivências com o Outro, a verdadeira manifestação da palavra: “respeito”. Neste ano de dois mil e dezenove (2019), busquemos em nós, a força da “educação”, pondo em prática todo aprendizado. Somos diferentes, sim, contudo, “seres humanos” que necessitam de acolhimento.
A chave do processo educacional
A chave de todo processo educacional, se configura na “acolhida”, para se sentir parte do espaço escolar e suas memórias. Como abrir o coração no intuito de inserir no ambiente escolar o aluno, se não nos permitirmos entendê-lo a partir de sua história? Sim, a “cegueira cultural” impossibilita o encontro de olhares. Esse encontro deve acontecer dentro e fora da Unidade Escolar. O olhar diz muito sobre o nosso “EU”. Esforçamo-nos a sorrir, a olhar, e a caminhar como “humanidade”.
A chave de todo processo educacional, se configura na “acolhida”, para se sentir parte do espaço escolar e suas memórias.
Lévinas e o rosto do outro
Emmanuel Lévinas, filósofo da alteridade, nos consagra dialogando sobre o rosto como expressão do sentido humano: A expressão que o rosto introduz no mundo não desafia a fraqueza dos meus poderes, mas o poder de poder. O rosto, ainda coisa entre coisas, atravessa a forma que entretanto o delimita. O que quer dizer concretamente: o rosto fala-me e convida-me assim a uma relação sem paralelo com um poder que se exerce, quer seja fruição quer seja conhecimento. (LÉVINAS, 1980, p.176).