Com chuvas intensas na Grande Florianópolis na madrugada desta sexta-feira (24), municípios da região registram ocorrências de alagamento e desmoronamento de terra, segundo o Corpo de Bombeiros. Até as 6h30, não havia registro de feridos.
De acordo com a Central de Plantão do Corpo de Bombeiros de Florianópolis, durante a madrugada a cidade que mais teve ligações com ocorrências foi Palhoça. Lá foram registrados tanto alagamentos em ruas e casas, quanto desmoronamentos.
Em Florianópolis, desde as 2h, as guarnições do Corpo de Bombeiros estão na rua para atender os moradores. Os bairros Costeira, Rio Tavares, Campeche e Saco dos Limões tiveram deslizamentos de terra. No Campeche, no Sul da Ilha, também houve acúmulo de água causando alagamentos em vias e casas.
Os bombeiros alertam que a Via Expressa Sul, para quem segue em direção ao Centro, e a via principal do bairro Carianos, próximo a Ressacada, estão com lâminas de água na pista que podem causar aquaplanagem.
Já na cidade de São José, ocorreu um deslizamento de terra no loteamento San Marinho, conforme os bombeiros.
Ciclone
De acordo com o meteorologista Leandro Puchalski, ao longo desta sexta-feira a tendência é que a quantidade de chuva diminua. “Importante destacar que boa parte dos maiores volumes de chuva previstos de Florianópolis ao Sul já passaram”, afirma o meteorologista.
Um ciclone, que é um centro de baixa pressão, se formou no mar e causou o grande volume de chuva ocorrido nas últimas horas na Grande Florianópolis.
As médias de chuva foram altas nas últimas 24 horas em Florianópolis, com 134 mm no Sul da Ilha e 108 mm Centro. Isso equivale a mais do que é previsto para o mês todo, de 100 a 130 mm em julho.
G1