A Secretaria de Estado da Educação publica, nesta semana, portaria no Diário Oficial do Estado com instruções aos diretores escolares para a reposição de aulas e dias letivos na rede estadual. O documento traz o dever do Estado em assegurar a todos os alunos os 200 dias letivos e o cumprimento de 800 horas/aula para o encerramento do ano letivo. “Definimos isso após muitas conversas para que os professores comecem a repor as aulas, mas algumas instruções ainda podem ser alteradas”, afirmou a diretora de Educação Básica e Profissional da Secretaria da Educação, Marilene Pacheco.
Os diretores devem se reunir com os professores grevistas para efetuar o levantamento dos dias não trabalhados e das aulas não ministradas e elaborar o plano de reposição, com homologação da Gerência Regional de Educação. Os pais e professores serão informados sobre a reposição de dias letivos através de documento escrito.
A diretora Marilene Pacheco explica que serão duas formas para a reposição do conteúdo. “Teremos a reposição de aulas, em que apenas alguns professores ficaram paralisados, e dos dias letivos nas escolas que ficaram totalmente paralisadas”, comenta a diretora sobre as 28 escolas estaduais em que todos os alunos ficaram prejudicados. Apenas nessas unidades, as aulas devem ir até janeiro de 2016. “Para a grande maioria dos 550 mil alunos, as aulas devem terminar em dezembro deste ano”.
Caso não seja possível terminar o ano letivo nos dias normais, a escola deverá programar a reposição das atividades para os recessos escolares de julho e dezembro, além das férias. Apenas os alunos do 3º ano do Ensino Médio e 4º ano (magistério) poderão ter aulas organizadas aos sábados, já que para as outras séries as paradas pedagógicas, conselhos de classe e atividades extracurriculares serão transferidas para o sábado.